quinta-feira, 24 de abril de 2025

Poemas da Liberdade, por Diogo Rodrigues, 4.º ano (EB Portela) e Tomás Luz /Tomás Pereira, 8.º A

Em tempo de celebração da liberdade, da democracia e da coragem de um povo que sonhou com um futuro melhor, damos voz à nova geração — aquela que herdou os frutos de Abril e que agora os transforma em palavras, em arte, em reflexão.

É com orgulho que apresentamos os dois poemas dos três  alunos inspirados nos ideais e na memória do 25 de Abril de 1974


A liberdade é um direito
que se deve usar com respeito.
A liberdade não deve ser
tratada com crueldade.
Em Portugal a Liberdade é representada
por um cravo na espingarda de um soldado.
A liberdade é magia
e muita alegria.

Diogo Rodrigues




Foi numa madrugada que começou 

Um grande dia nos esperava 

Portugal acordou 

Com esperança renovada 

"Grândola, Vila Morena" 

Na rádio fez-se soar 

Um grande símbolo daquela cena 

Uma canção para recordar 

Era tempo de nos despedirmos 

De guerras e censuras 

De finalmente nos sentirmos 

Livres de tantas torturas 

De cravos na espingarda 

Lá fomos nós para a revolução 

A liberdade tanto sonhada 

Chega aos portugueses com muita satisfação 

Sem sangue nem violência 

Vencemos a ditadura 

Há 41 anos permanecia 

Mas para sempre nada dura 

Graças a estes sonhadores 

Conquistou-se algo como nunca se viu 

Abram alas meus senhores 

Chegou o 25 de abril




Tomás Luz e Tomás Pereira 8ºA